Cap 01 – O Senhor explicou para Moisés como seriam os sacrifícios queimados. As atitudes que os sacerdotes executariam para apresentar a Deus. O gado vacum e ovelha seriam do próprio rebanho, macho, sem defeito, com a voluntariedade da pessoa. A oferta foi chamada Korban (aproximação). De frente a porta da tenda, colocava as mãos sobre a cabeça para ser aceito em seu lugar, vitimava o animal, o sangue era aspergido ao redor do altar, tirava a pele e cortava em pedaço, os pés e as vísceras eram lavados. Depois colocavam fogo em todos os pedaços e a gordura, subiam como cheiro suave, holocausto. Se a oferta fosse gado miúdo, ou ovelha, ou cabra, logo, seria o procedimento parecido, tendo como diferença que vitimaria do lado norte e não colocariam a mão sobre a cabeça do animal. Se a oferta fosse de aves, escolheria rolinha ou pombinha. O sacerdote torcia o pescoço, aspergia o sangue, retirava o papo e pernas, lançava no lado das cinzas. Abria as asas, queimava sobre o altar.
Cap 02 – A oferta de cereais era feita da melhor farinha, misturava o azeite e o incenso. Entregava aos sacerdotes, que tirava uma parte para queimar no altar como memorial, que era cheiro suave. O restante ficava para os sacerdotes como coisa santa. A oferta de cereais quando eram pães, faziam com a melhor farinha e com azeite. Variava-se pelo tamanho, sendo grande, pequeno, achatado e nunca feito com fermento. Podia ser assado no forno, na grelha e na frigideira. Entregava ao sacerdote, que retirava uma parte para queimar no altar como porção memorial, sendo cheiro suave ao Senhor. O restante fica como coisa santíssima para os sacerdotes das ofertas queimadas. Nenhuma oferta de cereais tinha fermento e mel para ser oferecida. As primícias não eram queimadas. A oferta de cereal era temperada com sal. O sal representava a aliança feita com o povo. Quando levava as primícias de cereais, eram grãos verdes, esmagados e tostados no fogo. Punha azeite e incenso sobre a oferta. O sacerdote queimava ao Senhor uma porção memorial.
Cap 03 – A oferta pacífica de gado do próprio rebanho era sem defeito, macho ou fêmea. De frente a tenda, colocaria a mão sobre a cabeça, degolaria, aspergia nos cantos do altar. As gorduras das vísceras, com dois rins e o melhor do fígado eram queimadas no altar sobre a lenha, como oferta e cheiro suave ao Senhor. Se a oferta pacífica fosse um cordeiro, o ritual era igual, a oferta queimada de gordura acrescentava a cauda, chamava de manjar. Se a oferta pacífica fosse uma cabra o ritual era também igual. A gordura e o sangue não comiam, porque a gordura é do Senhor. Tornou-se uma lei perpétua nas gerações de Israel.
Cap 04 – O Senhor falou sobre a alma que pecava por ignorância contra os mandamentos de Deus. O sacerdote ungido que pecou para escândalo do povo, ofereceria um novilho sem defeito, executaria todo o ritual. A congregação pecou por ignorância, não tinha conhecimento da culpa, então, passou compreender ofereceria um novilho sem defeito, o sacerdote realizaria todo o ritual do sacrifício. Quando o príncipe por ignorância cometia pecado contra a lei de Deus. Ao saber, traria um bode do rebanho, todo ritual era feito. Qualquer do povo que cometesse pecado por ignorância, depois de notificado, traria uma cabra sem defeito para o ritual de sacrifício.
Cap 05 – Se almas pecassem na falta de testemunho, na impureza e julgamento temerário levavam a iniquidade e eram culpados. A oferta da culpa dividia-se em três sacrifícios pela condição do ofertante: fêmea de gado miúdo, cabra, cabrinha. Duas pombinhas ou duas rolinhas. A décima parte de uma efa de flor de farinha de trigo. O ritual é expiação do sangue sobre o altar, e a farinha queimava. Se almas transgredissem por ignorância das coisas sagradas, a oferta de culpa era um carneiro sem defeito e levaria 5° parte, calculado pelo siclo de prata do santuário para expiação. Se alma pecar contra os mandamentos, sem saber, ainda seria culpada, a oferta é a mesma e o valor estimado igual.
Cap 06 – Se alma pecasse contra o próximo e lhe prejudicasse, por meio do roubo, penhor, extorsão e juramento falso. Pagaria uma restituição da 5° parte, a oferta da culpa que é um carneiro sem defeito do rebanho para expiação. O fogo não se apagava para o holocausto, foi ordem de Deus para os sacerdotes. De manhã tirava a cinza e colocava de lado, depois levava para fora do arraial em lugar puro. A oferta de cereais era queimada no altar com azeite e incenso, uma parte como cheiro suave ao Senhor. O restante era para alimento e não tinham fermento, era como coisa santíssima para os sacerdotes. Ficou como estatuto para sempre em suas gerações. A oferta do sumo sacerdote para sua unção de ordenação que ficaria como estatuto para sempre. Foi a 10° de farinha divida de manhã e a tarde. Faria pão assado em grelha, cortaria em pedaços para queimar totalmente. A lei da oferta do pecado era vitimada sobre o altar do lado norte. O sacerdote comia, pois era santíssimo, no pátio do tabernáculo. O sangue aspergido na veste se lavava; o vaso que cozinhava sendo de barro se quebrava e o de cobre esfregava e lavava. A oferta de pecado que oferecia dentro do santuário não podia comer.
Cap 07 – A lei da oferta da culpa, o sacerdote fazia expiação com o sangue, e queimava a gordura sobre o altar. Pois era santíssima, comiam desse sacrifício todos os homens que são da família sacerdotal no lugar santo. O holocausto tirava o couro para sacerdote. Os cereais que são assados e não cozidos eram dos sacerdotes. A oferta de paz quando era de gratidão, oferecia juntamente com pães sem fermentos, outro pão com fermento. Outra parte se oferecia como oferta alçada, o sangue aspergido sobre o altar. Comiam todos no mesmo dia. Se fosse voto ou voluntário, comiam alimento até o 2° dia, no 3° era queimado. Quem comesse do 3° dia seria abominável. Se alguém comesse imundo, seria extirpado do meio do seu povo. O comer gordura e sangue foram proibidos para Israel. O animal morto ou dilacerado podia usar para outro fim. Quem desobedecesse seria extirpado do meio do povo. O sacrifico de paz tinha uma oferta ao Senhor, o sacerdote expiava o sangue e queimava a gordura. O peito ficava para o sacerdote e a coxa direita, que foi tirado dos filhos de Israel para eles.
Cap 08 – Moisés consagrou Arão e os seus filhos para sacerdotes. Realizou o ritual de purificação, separação, oferecimentos de sacrifícios. Ficaram 7 dias na tenda do testemunho, a fim de que o ritual fosse completo e eles não morressem. Obedeceram tudo que Moisés ordenou.
Cap 09 – No 8° dia, o Senhor ordenou que Arão fizessem as ofertas sobre o altar para si mesmo, pelos seus filhos e o povo. Pelo fato que a glória do Senhor se manifestaria. As ofertas pelos pecados: 1 Bezerro, 1 bode todos sem defeitos. As ofertas de holocausto: 1 carneiro, 1 bezerro, 1 cordeiro todos sem defeitos. As ofertas pacíficas: 1 boi, 1 carneiro. As ofertas de cereais amassada com azeite. Fez a expiação com o sangue, queimaram os animais, as gorduras sobre o altar e a farinha. Ao terminar, entraram Moisés e Arão na tenda da revelação, depois, Arão levantou as mãos e abençoou o povo. A glória do Senhor apareceu ao povo, consumiu as ofertas, e jubilaram e se prostraram diante a sua face.
Cap 10 – Os 2 filhos de Arão Nadabe e Abiu morreram e foram consumidos pelos fogo de Deus. O Senhor queria ser santificado. Aconteceu que os 2 levaram fogo estranho. Os seus primos Misael e Elsafã retiraram para fora do acampamento. O Senhor não deixou que Arão, Eleazar e Itamar fizessem luto. Por motivo da unção que estava sobre eles, para que não morressem. O restante da família e o povo podiam lamentar. O estatuto perpétuo que o sacerdote não podia beber vinho ou bebida forte para fazer o serviço diante do Senhor. A fim de que tivesse discernimento entre o santo e profano, entre imundo e puro, para ensinar aos filhos de Israel. Explicou o que era devido aos sacerdotes com porção do seu serviço e dos seus familiares. Os pães sem fermento das ofertas de cereais, o peito e a coxa das ofertas pacíficas. Moisés ficou indignado com Eleazar e Itamar, pois, não haviam comido da oferta de expiação pelo pecado. Arão perguntou se tivesse comido não teriam acontecido essas coisas. Moisés ficou satisfeito com sua resposta.
Cap 11 – Existe uma lista de animais que os israelitas não poderiam comer. Essas recomendações foram feitas para a saúde, higiene, sobretudo, para criar o discernimento entre o que é certo e errado. Onde se fundamentou em saber separar o santo do profano, o impuro do puro, a fim de que fossem santos ao Senhor. Os animais que são ruminantes e tivessem casco fendido. As aves que não fossem predadoras. Os peixes com escamas e nada de outros frutos do mar. Os insetos que têm pernas e pulam; todas as espécies de gafanhotos. Todos seriam os alimentos permitidos. Se tocasse no animal morto, ou comê-lo, se tornava impuro. A pessoa ficava impura até à tarde. Depois lavava a veste para se purificar.
Cap 12 – A mulher que concebia um menino ficava 7 dias imunda. No 8º dia o menino circuncidava. Ficava 33 dias se purificando, não podia tocar em coisa alguma e entrar no Tabernáculo até terminar esse período. Quando concebia uma menina ficava 66 dias se purificando e separada até o término. Após, levava 1 cordeirinho como holocausto e 1ª pombinha ou 1ª rolinha para expiação. Se não tivesse condição, 2ª pombinhas ou 2ª rolinhas para holocausto e expiação. O sacerdote fazia diante da tenda para purificação do sangue e se tornava limpa.
Cap 13 – Deus falou com Moisés e com Arão dizendo: Quando uma pessoa sofrer de um inchaço, uma erupção cutânea, uma queimação, uma descoloração da erupção escamosa ou qualquer outro tipo de distorção da pele, ela deve ser relatada Arão ou um de seus filhos. O sacerdote deve examinar a pele para a doença contagiosa da lepra e pronunciar a pessoa limpa ou impura. Ele estava proibido de entrar no Santuário. Se o isolassem durante sete dias e era depois examinado novamente. E se ainda mantivesse infectado, devia continuar isolado durante outros sete dias e depois, se a mancha não se estendesse considerar-se-ia puro. Quanto à pessoa com lepra, as roupas da pessoa serão rasgadas, sua cabeça será desgrenhada e ele deve cobrir sobre o lábio superior e deve chamar: Imundo, Imundo. A pessoa deve ser impura desde que a doença esteja sobre ele. A habitação do leproso estará fora do acampamento. As roupas tocadas pela lepra também devem ser examinadas pelo sacerdote e declaradas limpas ou impuras. As roupas que podem ser limpas podem ser lavadas até serem totalmente limpas, mas o que é impuro deve ser queimado no fogo.
Cap 14 – Descreve o procedimento de purificação que deve ser realizado por um leproso, depois que o local desapareceu. O procedimento dura uma semana e inclui a apresentação de sacrifício, raspagem dos pêlos e bem como mergulhos rituais. O sacerdote com um procedimento especial que inclui dois pombos, gua de nascente, um pote de barro, um pedaço de madeira de cedro, uma fita colorida roxo e um buquê de mirto. Depois disso, o sacerdote pode confirmar que é puro novamente. Ele estipula que se a pessoa não tiver recursos econômicos suficientes, ela pode substituir as ofertas de animais caras com outras ofertas de vegetais. No caso de um sacerdote declarar uma casa afetada por lepra, através da aparência de manchas avermelhadas ou esverdeadas nas paredes. Os utensílios e elementos são removidos dele, para evitar serem incluídos na destruição por questão ritual. Num processo que dura no máximo dezenove dias. Uma vez que a parede ou a casa afetada de lepra destruída, para ser reconstruída mais tarde. Se a mancha reaparecer, todo o edifício deve ser demolido.
Cap 15 – Deus indicou certas impurezas físicas, como perda de sêmen, fluxo menstruação, que afetaram as pessoas e, por isso, foram proibidas de entrar no Santuário ou tocar objetos sagrados. Esta situação terminou após um processo de cerimônias específicas para sua purificação.
Cap 16 – Depois das mortes trágicas dos dois filhos mais velhos de Arão, Nadabe e Abiú. Descreve o serviço especial da celebração do Dia do Perdão, a ser realizado no Tabernáculo pelo Sumo sacerdote. O serviço incluía a confissão do sumo sacerdote em seu próprio nome e em nome de toda a nação; a seleção por sorteio entre dois bodes, uma das quais seria a oferenda pelo pecado nacional, e a outra seria empurrada de um penhasco no deserto, como portadora dos pecados do povo; e as complicadas cerimônias de aspersão de incenso e sangue a serem realizadas no Santo dos Santos. Seguindo o ritual do Dia do perdão e suas leis de jejum e abstinência de trabalho seriam observadas eternamente pelo povo judeu, proibia a oferenda de sacrifício fora das instalações da Tenda.
Cap 17 – O Senhor ordenou que todos os filhos de Israel e os estrangeiros que peregrinassem, não sacrificassem animais no acampamento ou fora. Mas, que os sacrifícios levassem para o tabernáculo e o sacerdote fizesse a expiação e holocausto. Se sacrificassem, seriam extirpados do povo. Por motivo, que não sacrificariam mais para os demônios no deserto. O sangue não podia ser ingerido, pois, no sangue está a vida da alma. Foi dado para fazer a expiação pelos pecados. Ao caçar o animal ou ave, o sangue derramado era coberto pelo pó. Então, os filhos de Israel ou estrangeiros eram proibidos de ingerir o sangue. Logo, seriam extirpados do meio do povo. Ao comer o animal morto ou dilacerado, lavaria as vestes, tomaria um banho, ficava imundo até à tarde, depois seria limpo.
Cap 18 – O Senhor ordenou que Israel não imitasse o costume do Egito e nem tampouco da terra de Canaã. Proibiu casamentos entre os parentes próximos: Irmão com irmã, a mãe com filho, Um judeu não pode desposar a mãe, madrasta, irmã, filha, neta, tia, ou nora. Não pode casar-se com uma mulher e pegar sua irmã, filha ou neta como segunda esposa. A relação sexual entre 2 homens era detestável, como o sexo com animal. Não podia passar no fogo o filho para Moloque. A terra estava contaminada, o Senhor vomitava os seus moradores. Os que fizessem eram extirpados do meio do povo, até o estrangeiro que peregrinava.
Cap 19 – Deus ordenou que toda congregação de Israel fosse santa, pois, Ele mesmo é santo. Foram vários mandamentos para se santificarem. Ordenou a temer os pais, guardar o Sábado e que não adorasse aos ídolos. Instruiu a deixar vários presentes da colheita para os pobres e oprimidos, incluindo o canto dos campos e os feixes que caíram por acaso ao serem juntados. Manter a justiça, fazer negócios honestos com os vizinhos, não praticar a maledicência, e de forma geral ter pelos outros a mesma consideração que temos por nós mesmos. Houve misturas proibidas – hibridação de animais e plantas, e vestir uma mistura de lã e linho em uma mesma peça de roupa. A proibição de consumir frutas nos primeiros três anos após o plantio de uma árvore. Proibiu práticas abomináveis, como: ingerir sangue para adivinhar, se tornar sacerdote e prostituta de culto aos deuses pagãos e ferir o corpo. Não buscassem adivinhadores e encantadores. Honrem os anciões. Não oprimisse o estrangeiro. A justiça dos julgamentos e usar a medidas justas, não prejudicando ninguém.
Cap 20 – É uma lista de pecados que serão punidos com a morte, para aqueles que transgredissem os mandamentos do Senhor. Morreria que passasse o seu filho no fogo para Moloque; o que amaldiçoasse aos pais; os adúlteros, o enteado com a madrasta, sogro com a nora, o homem com outro homem, mulher e homem com animal. As relações com outros parentes os extirpavam do meio povo, castigo da parte do Senhor. O Senhor solicitou que observassem sua lei, estatuto e juízo, não aprendessem com os povos vizinhos. Para que não fossem vomitados da terra. Pediu o discernimento entre o puro e impuro. Porque o Senhor separou Israel de todas as nações do mundo, para ele. Os necromantes e adivinhos eram apedrejados.
Cap 21 – O Senhor proibiu o sacerdote com o contato com o morto, exceto com parente próximo. Os gestos exteriores: raspar o cabelo, aparar as pontas da barba e ferir o corpo eram proibidos. Não podia casar com a prostituta, a desonrada e a repudiada. A filha do sacerdote fosse prostituta, seria queimada. O Senhor é santo, então, o sacerdote seria santo e puro. O sumo sacerdote foi restrito para não ter contato com qualquer morto, não podia rasgar as vestes e descobrir a cabeça. O seu casamento somente com a virgem de Israel, para que sua descendência fosse pura. Na descendência de Arão aquele que tivesse algum defeito, não tinha permissão de oferecer sacrifícios e não podia chegar até o véu do santuário e no altar de cobre. Porém, podia comer dos pães santos.
Cap 22 – O sacerdote não podia desprezar o seu estado de santidade e pureza, quando fosse oferecer as ofertas do povo de Israel. Não podia está leproso, com fluxo, tocar algum cadáver, sair sêmen da cópula, tocar algum imundo, não comer animal morto ou dilacerado. Necessitava de banhar para se purificar, não podia comer pão santo até ficar limpo. A obediência dos mandamentos os guardaria de levar pecado e profanar o nome do Senhor. O escravo comprado pelo sacerdote, ou nascido em casa podia comer do seu pão. A filha do sacerdote casou com o estranho, não podia comer. Se no caso, voltasse após a viuvez ou divorciada, sem filhos, podia comer novamente. Se alguém comesse do pão santo sem saber, pagava a 5ª parte para sacerdote. O Senhor proibiu aos israelitas e os estrangeiros em Israel que oferecessem animais com defeitos. Pois, não seria aceito diante dele. O animal podia ser oferecido no 8º dia de nascimento. Não vitimasse junto no mesmo dia touro ou gado miúdo. O sacrifício de louvor fosse voluntário. O sacrifício fosse comido no mesmo dia. O dever dos sacerdotes eram ser santos, para não profanar o nome do Senhor no meio do povo.
Cap 23 – O Senhor preparou celebrações fixas dentro de um calendário anual para o povo de Israel. As festas tiveram o propósito de recordar a graça de Deus para os hebreus. Passou as recomendações ritualísticas para cada solenidade. O sábado é um descanso semanal. A páscoa, os pães sem fermento, as primícias, pentecostes, ano novo, dia do perdão, Tabernáculos.
Cap 24 – Senhor ordenou por meio de Moisés, que o povo trouxesse azeite puro para o candelabro. O sacerdote acenderia de tarde e manhã, a fim de que o fogo não se apagasse. Tornou como estatuto em suas gerações. Fabricava 12 pães com 2 kilos da melhor farinha, tendo como objetivo, colocá-los em 2 fileiras de 6 alinhadas e com o incenso memorial sobre o altar dos pães da proposição. No sábado havia a troca dos pães, então, os sacerdotes comiam dos mesmos em lugar santo, pois, é aliança perpétua com Israel. Certo homem amaldiçoou o Senhor e blasfemou. A decisão do Senhor foi apedrejá-lo fora do acampamento. Qualquer israelita ou estrangeiro que amaldiçoasse seria morto. A lei do talião se procedia em medida de justiça de retribuição.
Cap 25 – No monte de Sinai o Senhor Deus falou a Moisés, que quando tomassem posse da terra de Canaã, deviam deixar descansar a terra 1 ano depois de cada 6 anos de sementeira. O 7º ano seria Sábado para a terra (shemitá) no qual não se deveriam semear os campos nem podar os vinhedos. Ainda falou o Senhor que em cada 50 anos, os filhos de Israel deveriam guardar o jubileu (iovel), que começava no Dia do Perdão (Yom Kipur). Durante esse ano não se semeavam os campos e se colocavam em liberdade os escravos hebreus, e todas as terras deveriam ser devolvidas aos donos originais. Se um proprietário vendesse a terra por razões de pobreza, a fazenda podia ser resgatada por um parente do dono original ou este mesmo. Se alguém devia vender uma propriedade situada numa cidade murada, para resgatá-la, tinha que esperar um ano, enquanto que, se estivesse situada em aldeias ou cidades separadas para os levitas, voltavam aos seus donos durante o período do jubileu. Se um judeu emprestasse dinheiro a outro judeu pobre, não devia cobrar-lhe juros. Se o necessitado se visse na necessidade de vender-se como servo, o amo judeu deveria considerá-lo com respeito e pô-lo em liberdade durante o Jubileu. Um parente rico podia resgatar o servo judeu, pagando ao amo uma quantidade de dinheiro sobre a base dos anos que faltavam até ao jubileu.
Cap 26 – O Senhor Deus repetiu a proibição da idolatria, ordenou que guardasse o sábado, o cuidado para que não profanasse e reverenciasse o local do santuário. A lei prometeu bençãos para filhos de Israel se cumprissem os mandamentos. A obediência às leis se traduzia em paz e prosperidade para o povo. A terra produziria em abundância e os agricultores estariam ocupados durante todo o ano no plantio de sementes e no cultivo de plantações. Com a proteção do Senhor, nenhum inimigo iria atacá-los e eles desfrutariam da paz e felicidade. Por outro lado, ao contrário às leis do Senhor conduziria à catástrofe. Se os judeus estão se rebelando contra Deus, deveriam ser punidos pela doença, fome e os horrores do cerco de inimigos, que seguiria no exílio nacional. Mas se povo arrependesse de suas más ações, o Senhor novamente lembraria da sua aliança com os patriarcas e os aceitaria novamente como seu povo.
Cap 27 – Fala da santificação dos presentes voluntários ao templo, era o meio pelo qual uma pessoa poderia reveter em dinheiro, para adequerir novamente aqueles itens santificados para seu próprio uso. Provisões para aqueles que fizeram a promessa de contribuir para a manutenção do santuário. Se alguém consagrasse o capital próprio ou um membro da família para o santuário, o valor que deveria pagar variava de acordo com idade e sexo. Quem oferecesse um animal puro que poderia ser usado para o sacrifício no santuário, não poderia substituí-lo com outro. Porém, pode resgatar um animal defeituoso pagando ao sacerdote o seu valor mais um quinto. O resgate de uma parte de terra dada devia basear-se no número de anos que restavam até o próximo Jubileu. Um primogênito não pode ser destinado como uma oferta voluntária, porque ele é propriedade do Senhor. O dízimo da produção agrícola poderia ser resgatado pagando seu valor acrescido de um quinto, enquanto que o dízimo dos animais recém-nascidos não poderia ser resgatado.
Pr. Roberto Soares