Cap 01– (vs1-9): O Senhor encorajou a Josué pelo fato que Moisés estava morto. Ordenou que liderasse o povo para conquistar a terra de Canaã. Prometeu que onde colocasse os seus pés seria dado como posse. O Senhor era com ele, não deixaria e nem desampararia e ninguém poderia resisti-lo como foi com o Moisés. Afirmou que fosse forte e com bom ânimo para que não apartasse da lei, nem para direita e nem para a esquerda, ainda meditasse de dia e de noite, para fazer tudo que estava escrito, para que tivesse a condução correta e ser bem sucedido. Não deveria temer nada, o Senhor era com ele onde andasse. (vs10-18): Josué ordenou que os oficiais proclamassem que ajuntassem provisões, pois em três dias passaria pelo Jordão para a terra prometida. As tribos dos rubenitas, dos gaditas e a meia tribo do manassitas foram convocadas para guerrearem com seus irmãos na posse da terra. Ficariam as mulheres, crianças e o gado nas cidades que foram dadas, o descanso para essas tribos seriam quando as outras tribos conquistassem a sua herança. Falaram que obedeceria a Josué como a Moisés, se o Senhor fosse com ele, logo, que não obedecesse a Josué morreria, apenas ordenou que fosse forte e tivesse bom ânimo.
Cap 02 – Josué enviou dois espias de Sitim para investigar a terra e principalmente a Jericó. Eles ficaram na casa de Raabe uma prostituta, mas, a notícia chegou até o rei, que mandou que os entregasse, mas, Raabe escondeu-os no terraço e falou que não sabia quem eram, mas que saíram pela porta da cidade. Os perseguidores seguiram o caminho até o Jordão. Raabe subiu para conversar com os dois espias, contou-lhes que ouviu o que o Senhor fez quando retirou do Egito e travessia pelo mar vermelho com pés secos e ainda como destruiu os reis de Ogue e de Seom. Por isso, o medo tomou conta do coração do povo e fez desfalecer toda a força. Raabe confessou que o Senhor é Deus em cima dos céus e embaixo na terra. O seu pedido por juramento foi que a misericórdia que livrou aqueles homens, fosse aplicada para a casa de seu pai e ainda pediu um sinal seguro. Por juramento aqueles homens se comprometeram com ela, um sinal de cordão vermelho, ficasse na janela da sua casa, logo, todos que estivessem da sua família seriam poupados, desceram pela janela e esconderam no monte três dias até que pudesse voltar ao acampamento. No regresso falaram para Josué tudo que aconteceu, e Josué animado pelo fato do medo do povo e, pois o Senhor dera a terra.
Cap 03 – O povo acampou diante do Jordão, passaram três dias, os oficiais anunciaram que os sacerdotes passariam com arca da aliança e que preparassem para segui-los e manter-se a distância de 900 metros. Josué mandou que santificasse, pois o Senhor iria fazer maravilhas no outro dia, a partir daquele momento todos entenderiam que Deus era com ele como foi Moisés. Josué mandou que os levitas levassem arca e entrassem nas águas e parassem, o povo conheceria que o Senhor estava no meio deles e os seus inimigos seriam expulsos, e que as águas iriam se separar e formar uma muralha e o povo passaria com os seus pés secos e ainda escolhessem doze homens para o testemunho. Assim aconteceram que os levitas parados no meio do Jordão defronte a Jerico e povo passaram com pés secos.
Cap 04 – (vs1-18): A travessia pelo Jordão aconteceu com o povo de Israel. Josué recebeu a incumbência de escolher doze homens que tomariam pedras do meio Jordão onde estava arca com sacerdotes e colocariam no acampamento. Logo, estas pedras seriam erguidas como testemunho para o futuro, que as gerações iriam perguntar o seu significado, o qual seria que arca da aliança separou as águas e o povo atravessou pelo rio como memorial perpétuo. Josué também ordenou que levantasse pedras no meio do Jordão. As tribos de Rúben, Gade e meia de Manassés passaram com 40.000 homens de guerra. Naquele momento o povo reconheceu a Josué como Moisés. Quando os sacerdotes saíram do Jordão as águas retornaram. (vs 19-24): No primeiro mês no dia décimo acamparam em Gilgal leste de Jericó, ergueu as pedras como memorial, explicando para gerações que o Senhor abriu o Jordão como no mar vermelho para que o povo atravessasse a seco, os povos soubessem do poder da sua mão e Israel temessem diante dele.
Cap 05 – (v 1): A notícia chegou aos reis dos amorreus e dos reis dos cananeus da travessia dos filhos de Israel do Jordão, e ficaram desanimados e sem coragem para enfrentar os israelitas. (vs 2-9): O Senhor ordenou que Josué fizessem facas de pedras, tendo por finalidade circuncidar os filhos de Israel. A geração de guerreiros que saíram do Egito era circuncidado, porém, morreram no deserto durante quarenta anos pela desobediência a voz do Senhor. A nova geração era incircuncisa, logo, foi essa que alcançaria a promessa da posse da terra, pelo fato que substituíram anterior. Todo povo foi circuncidado, permaneceram no acampamento até que sarassem e foram quatro dias. O Senhor falou que removeu a humilhação do povo de Israel, estavam no local que era Gilgal. (vs 10-12): No décimo quarto dia celebraram a páscoa à tarde em Gilgal. No outro dia comeram pães sem fermento, o fruto da terra e espigas tostadas. Aconteceu que o maná cessou, após comerem do fruto da terra de Canaã. (vs 13-15): Josué olhou para cima e viu um homem com uma espada desembainhada na mão. Chegou até esse homem e perguntou-lhe: se fazia parte do povo de Israel ou se era inimigo. A resposta que era o Príncipe do Exército do Senhor, por isso, logo, referiu-se a ele como meu senhor e se colocou como servo para fazer sua vontade. O pedido foi que retirasse as sandálias porque lugar era santo.
Cap 06 – A cidade de Jericó estava fechada, não podia entrar e nem sair dela. O Senhor falou com Josué que tinha dado a cidade e os seus valentes em suas mãos. A orientação do Senhor foi que rodeasse a cidade em seis dias calados todo povo, mas que sete sacerdotes com sete trombetas de chifre de carneiro tocassem continuamente, pois, arca da aliança estava sendo conduzida. Mas, o sétimo dia rodeasse sete vezes, na ordem de Josué e o povo gritassem. Após cumprirem as orientações do Senhor as muralhas caíram, a ordem foi matar a todos, queimar e destruir, pois era amaldiçoada aquela cidade, no entanto, ouro, prata e vasos de metal seriam para o tesouro do templo. A Raabe foi salva, juntamente com seus pais, irmãos, parentela e todas as suas coisas, habitou no meio de Israel, por causa de que livrou os espias. Josué amaldiçoou toda aquela que reedificasse Jericó, o primogênito morreria pela base e filho mais novo pelas portas. O Senhor foi com Josué e sua fama espalhava por toda a terra.
Cap 07 – (v1-5): Acã desobedeceu à ordem do Senhor, escondeu objetos amaldiçoados ou anátemas (Herém), por isso, o povo de Israel sofreu uma derrota humilhante diante o exército de Ai (escombro, ruína e destruição). Aí estava junto de Bete-Avén (Casa da Maldade). Os espias deram um relatório favorável, subiram com três mil homens, fugiram pela porta até Sebarim (Pedreiras) e trinta seis dos seus homens morreram. (v6-9): Josué rasgou suas vestes (humilhação e tristeza), prostrou o seu rosto em terra, logo, os anciões fizeram iguais, estavam diante arca da aliança até à tarde. Josué orou, perguntou a causa daquela derrota e questionou ao Senhor. (v10-15): O Senhor repreendeu a Josué por sua atitude de contrição, deixou claro que Israel pecou (errar o alvo) transgrediu (ultrapassou a lei) a aliança, pois roubaram (Js 6:19 a prata e ouro que era do Senhor (v21), mentiram (natureza de Satanás Jo 8:44) e esconderam (falta de confissão 1 Jo 1:9 cf. Pv :13) debaixo da sua bagagem. A derrota foi ocasionada pelo anátema e se não retirasse, continuaria o inimigo prevalecendo. Mas o Senhor fez um julgamento para retirar o anátema, apontar o culpado e condená-lo para o fogo (Mt 25:41; 13:49-50). (v16-26): O Senhor julgou, identificou Acã, sua condenação foi pela visão ou cobiça [v21] (Êx 20:17 cf. Gl 5:16-17) e a capa (glória, esplendor, manto) babilônica (Ap 18:1-8). Acã confessou, acharam na sua tenda os objetos, tomaram ele, família e todas as suas coisas, levaram para o vale de Acor, foram apedrejados e queimados. O monte de pedras neste vale, onde aplacou a ira do Senhor.
Cap 08 – (v1-2): O Senhor encorajou que não tivesse medo, pois daria a cidade de Ai como foi com Jericó e seria destruída, mas os despojos e gados ficariam com o povo [v28]. (v3-13): Josué escolheu trinta mil homens para guerra, separou em dois grupos, um grupo vai com Josué a frente da cidade, a fim de que o exército de Ai os persiga, o outro fique escondido e entrei na cidade para queima-la e conquista-la. (v14-29): Na madrugada houve o alerta que o povo de Ai saiu para guerrear com Israel, logo, não ficou ninguém em Ai e Betel, quando perceberam a cidade foi conquistada e queimada, em virtude disso, estava cercado, nenhum deles poderiam escapar, morreram doze mil homens e mulheres, tomaram o rei de Ai vivo e entregaram a Josué, que o enforcou numa árvore até a tarde e retirou o corpo, lançaram a porta da cidade com montões de pedras. (v30-35): O altar de pedras foi erguido no monte Ebal, para oferecer ofertas de paz. Mas escreveu a cópia da lei em pedras, todo o povo e autoridades estavam diante da arca com sacerdotes e levitas, estrangeiros e naturais, divididos entre Gerezim e Ebal, onde Josué leu as maldições e bênçãos da lei.
Cap 09 – O grupo de seis reinos (v1) concordaram de juntos lutarem contra Israel. Mas Gibeonitas temendo de serem mortos e destruídos (v24), decidiram enganar a Israel para fazer um acordo de paz. Fingiram vir de longe, com roupas velhas, alimento velho, vinho e aparência de uma grande viagem. Houve uma suspeita, mas fizeram o acordo, após relatarem o motivo de fazer parte do povo de Israel, por causa dos feitos realizados até aquele momento. Depois de três dias descobriram a farsa, Josué confrontou-os, afirmou estavam amaldiçoados, seriam rachadores de lenhas e tiradores de água. Não fizeram nenhum mal, por causa do juramento que fizeram no nome do Senhor (Êx 20:7 cf Dt 6:13), mas o povo murmurou contra eles (v18).
Cap 10 – (v1-5): Cinco reis dos amorreus se juntaram para guerrear contra Gibeom, por motivo que fizeram o pacto de paz com Israel. Adoni Zedeque ficou com medo de Israel pelas suas conquistas e se enfureceu contra os Gibeomitas. (v6-11): Os Gibeomitas avisaram Israel, logo, o Senhor encorajou a Josué e o exército a serem fortes corajosos e não temerem, pois, já tinha dado essa vitória. O exército de Israel marchou à noite e os surpreenderam, mataram a espada e fugiram. O Senhor fez que chovesse pedras sobre eles, morreram mais soldados por causa dessa chuva do que a espada. (v12-15): Josué falou que o Sol parasse em Gibeom e a lua no vale Aijalom diante de Israel, o Senhor ouviu e fez isso, até que entregou os reis dos amorreus. Não houve um dia igual a este, que ouviu a voz de um homem, isto estava no livro dos justos. Voltaram para Gilgal. (v16-27): os reis fugiram para Maquedá e esconderam, onde rolaram pedras sobre as covas. Os israelitas foram pelejar contra o restante do exército e voltaram em paz. Assim, Josué ordenou que retirassem os reis, os oficiais colocaram os pés no pescoço, mataram e penduraram no madeiro até à tarde, e foram sepultados nas covas que esconderam com pedras. (v28- 43): Josué venceu sete reis, conquistou suas cidades e exterminou todos esses povos. Foram as cidades: Maquedá, Libna, Laquis, Gezer, Eglom, Hebrom e Debir.
Cap 11 – (v1-5): O rei Jabim de Hazor convocou vários reis contra Israel, o seu ajuntamento pareceu como areia da praia tinham muitos cavalos e carros, foram acampar nas águas de Meron diante de Israel. (v6-11): O Senhor prometeu a derrota desse grande exército para Josué e não ficasse com medo. Então, o exército de Israel os atacou, feriram e perseguiram, então, queimou os seus carros e mataram a todos. Matou o rei de Hazor que era o chefe desses reinos. (v12-17): Josué conquistou todas as cidades, destruiu a fio de espada todos os moradores conforme ordenou Moisés. Não queimou as cidades que estavam no outeiro, apenas a cidade Hazor que foi incendiada. Os despojos e gados foram para o povo como mandou Moisés. A conquista territorial foi do Sul em Gósen, no monte Halaque até Baal Gade do Líbano no monte Hebrom. (v18-20): Josué fez guerra por muito tempo, não houve cidade que fez paz com Israel, somente os Heveus em Gibeom, por isso, todas as guerras foram vencidas. O Senhor que endurecia o coração dos povos para lutar contra Israel, não havia piedade deles e destruiu todos ordenou Moisés (v21-23): Josué destruiu todos anaquins de Hebrom, Debrir e Anabe, na terra de Israel não ficou nenhum, mas Gaza, Gate e Asdode.
Cap 12 – (v1-6): As terras que estavam ao leste do Jordão, que Moisés derrotou os seus reis, tomaram as cidades e entregou como herança as tribos de Rúben, Gade e Manassés. (v7-24): Josué derrotou no oeste do Jordão trinta uns reis e conquistou suas terras, a fim de que fizesse a divisão da terra. Na região montanhosa, o deserto e a região Sul viviam os heteus, os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.
Cap 13 – Josué era velho, havia muito terra para possuir, que nas fronteiras dos cinco reinos dos Filisteus e Gesur, norteava ainda entre o sul dos Cananeus, nos termos dos Amorreus, Líbano e suas regiões montanhosas, no pé do monte Hermom com algumas cidades, repartissem para que as nove tribos e meias as conquistassem (v.7). A distribuição feita por Moisés no leste do Jordão para Rúben, Gade e Manassés (v.8). Os levitas não receberam terra, porque o Senhor é sua herança (v.33).
Cap 14 – As divisões da terra foram feitas por Eliezer, Josué e os chefes de Tribo. Eliezer por meio de Urim (luzes) e Tumim (perfeições) lançava sortes para repartição das nove tribos e meia (Pv 16:33). A tribo de Levi não recebeu terra, mas cidades para viver e pastagens para o seu gado. A tribo de José foi divida em: Manassés e Efraim. Calebe tinha oitenta e cinco anos era da tribo de Judá, pediu a terra de Hebrom com suas cidades fortes e gigantes para guerrear e possuí-la, pois sua fé era a mesma (v.7-8), mas os outros irmãos não tinham, quando foi espiar a terra e ainda tinha vigor. Calebe seguiu o Senhor, venceu e houve descanso na terra.
Cap 15 – A tribo de Judá recebeu os territórios que começou em Edom (vermelho – homem, sangue), deserto de Zim (espinhoso - coroa) até o sul do extremo. Alude ao sacrifício de Cristo na cruz que fora do arraial (Hb 13:11-13). Calebe ofereceu em casamento a sua filha Acsa, quem conquistasse Quiriate Sefer, logo, o seu sobrinho Otniel o fez. Acsa pressionou o seu esposo para pedir um campo a seu pai, que deu o que havia fontes de águas pela sequidão da terra. Foram cento e doze cidades e aldeias, mas aos Jebuseus não expulsaram e habitaram juntos deles em Jerusalém.
Cap 16 – As terras repartidas à tribo de Efraim foram desde o Jordão, perto de Jericó, a leste das águas de Jericó, e daí subiam pelo deserto até a serra que vai de Jericó a Betel. É interessante que Efraim e Manassés eram a tribo de José, a fronteira era Jordão a leste e oeste que separavam pelas cidades. Não expulsaram os cananeus de Gesur, que habitaram no meio deles e serviram como tributários.
Cap 17 – A tribo de Manassés se tornou um povo muito grande, receberam dez porções de terra, além de Gileade e Basã. Maquir era primogênito de Manassés que foi pai de Gileade foi um juiz em Israel. Não conseguiram expulsar os cananeus e fizeram tributários no meio deles. Houve as filhas de Zelefoade que receberam herança de seu pai.
Cap 18 – Reuniram como congregação em Siló (Ser tranquilo, viver em paz e tirar água). Faltavam sete tribos para possuir a herança da terra. Josué criticou a negligência ou relaxamento do povo para conquistar a promessa. Então, mandou que três homens de cada das sete tribos fossem escolhidos, pois foram enviados para descrever a terra. Dividiu a terra em sete partes, os limites foram: o sul tribo de Judá e no norte tribo de José. Os levitas não tem herança, mas sua parte era o sacerdócio do Senhor. Cumpriram a ordem, percorreram a terra, registraram no livro e voltaram para Siló, houve a sorte lançada para fazer as divisões aos filhos de Israel. Assim a tribo de Benjamim ficou entre Judá e os filhos de José, foram vinte seis cidades e aldeias.
Cap 19 – (v1-9): A segunda distribuição da terra que foi lançada em sorte caiu para Simeão, foram dezessete cidades e aldeias. A sua porção de terra estava no meio de Judá, porque a terra era grande de Judá para si mesmo. (v10-16): A terceira distribuição da terra que foi lançada em sorte caiu para Zebulom sua fronteira foi até Saride e foram doze cidades e aldeias. (v17-23): A quarta distribuição da terra que foi lançada em sorte caiu para Issacar e fronteira até o Jordão e foram dezesseis cidades e aldeias. (v24-31): A quinta distribuição da terra que foi lançada em sorte caiu para Aser e foram vinte e duas cidades e aldeias. (v32-39): A sexta distribuição da terra que foi lançada em sorte caiu para Naftali e foram dezenove cidades e aldeias. (v40-48): A sétima distribuição da terra que foi lançada em sorte caiu para Dã e foram dezessete cidades e aldeias. Conquistaram Laís que mudou para Dã o seu fundador. (v49-51): José filho de Num recebeu a sua herança na montanha de Efraim Timnate-Sera e a reedificou. As heranças da terra foram repartidas para os filhos de Israel conforme o Senhor ordenou, por meio de Eleazar, Josué e os chefes das tribos para as famílias.
Cap 20 – As cidades refúgios que foram separadas para proteger o homicida involuntário, a fim de que não morresse pelo vingador do sangue. Logo, viveria na cidade até que o sumo sacerdote morresse para voltar para sua casa. O Senhor mandou por Moisés e Josué separou-as e foram: Quedes, Siquém, Quiriate-Arba, Bezer, Ramote e Golã.
Cap 21 – (v1-42): As cidades dos levitas entre as tribos de Israel conforme ordenou o Senhor por Moisés. Houve o sorteio que primeiro foi coatitas, segundo Gersonitas e terceiro meraritas. Os descendentes de Arão que eram levitas receberam treze cidades entre Judá, Simeão e Benjamim. Os coatitas receberam dez cidades entre Efraim, Manassés e Dã. Os gersonitas receberam treze cidades entre Issacar, Aser, Naftali e Manassés. Os meraritas receberam treze cidades entre Rúben, Gade e Zebulom. Todos os levitas estavam nas cidades refúgios. (v43-45): O Senhor jurou e cumpriu a promessa, da posse da terra que fez os antepassados. O Senhor trouxe descanso em todos os lados, os inimigos não resistiram a Israel. Nenhuma palavra falhou que o Senhor falou para Israel.
Cap 22 – (v1-9): Josué convocou as tribos de Rúben, Gad e Manassés, pois, o compromisso dessas tribos com o restante de Israel foi cumprido, ajudaram na posse da terra. Guardaram a ordem de Moisés e obedeceram a Josué. O Senhor deu repouso para Israel, então, poderiam voltar à herança que receberam de Moisés. Mas advertiu para não se esquecer da lei de Moisés para que amasse o Senhor, teme-lo e servi-lo somente. Tomaram despojos de guerra que adquiriram, por isso, separaram das outras tribos que estavam em Siló e foram para fronteiras do Jordão. (v10-34): No limite do Jordão com Canaã as três tribos edificaram um altar grande para ser visto. Então, os filhos de Israel souberam, decidiram guerrear contra as três tribos, pensando que estavam se rebelando contra o Senhor. Finéias foi líder de uma comissão de dez representantes de tribo para saber sobre esse assunto. No encontro entre ambos Finéias questionou a construção do altar, os lembrou dos atos desobediência em Peor e de Acã com anátema e as consequências. Porém, a justificativa das três tribos que aquele altar serviria de testemunho entre essa separação territorial de Canaã e para as outras gerações futuras saberem que estavam unidos com Israel. Por isso, agradou Finéias e o relatório foi favorável, sabendo que o Senhor estava no meio deles. O local chamou Testemunho (Ede).
Cap 23 – Panorama: O povo usufruía do descanso da guerra concedido pelo Senhor (v.1). Josué estava muito velho (v.1,2), preocupado com a condição futura do seu povo, porque predizia sua morte (v.14a). Convocou todo Israel e as autoridades para aconselha-los (v.2a). Benefícios: O Senhor pelejou para Israel contra nações adversárias fortes e grandes (v.3, 9a, 10b). Houve a divisão da herança da terra para as tribos (v.4) As nações que restaram, o Senhor as venceriam, a fim de que cumprisse sua promessa (v.5). Ninguém podia resisti-los (v.9). Um só homem perseguia mil (v.10a). Nenhuma palavra boa do Senhor falhou (v.14bc) Advertências: Não associe as nações que restaram, a fim de que não pratique os seus cultos religiosos (v.7). O adultério espiritual com outros deuses (v.12). Não transgrida aliança com o Senhor no adultério com outros deuses, porque a ira do Senhor ascenderá e vai exterminar o povo (v.16). Recomendações: Faz força para guardar (ouvir) e fazer (praticar) o que estava escrito na lei de Moisés, para não se desviar do Senhor para a direita e esquerda[Mt 7:24-27] (v.6). Mantenha o apego [דָּבַק - davaq] ao Senhor, ou seja, a união de casamento [Ef 5:31-32] (v.8). Guarde muito sua alma para amar o Senhor (v.11). Consequências: O Senhor não expulsará essas nações, mas seriam laço e rede, açoites nas costas, espinhos aos olhos [2Co 6:14-18], até que pereçais [אָבֹד – Avod é o termo que gerou Abadom Ap 9:11] na boa terra que deu o Senhor (v.13). As más palavras que o Senhor pronunciou, viriam sobre o povo até exterminá-los (v.15).
Cap 24 – (v.1) Josué convocou todo Israel em Siquém. (v.2-4): Terá pai de Abraão e Naor saíram da Mesopotâmia e serviam outros deuses. Abraão foi chamado e caminhou por toda Canaã e gerou Isaque e sua descendência se multiplicou. Isaque gerou Jacó e Esáu, Jacó desceu para o Egito e os seus filhos. (v.5-7): O Senhor enviou Moisés e Arão e feriu o Egito. Na perseguição do exercito de faraó, o povo clamou e foram cobertos pelas águas do mar. Peregrinaram quarenta anos. (v.8-10): O Senhor na terra dos amorreus os derrotou e deu a posse como herança. Balaque contratou o mágico Balaão para amaldiçoar, não funcionou o Senhor não ouviu e os derrotou. (v.11-13): Passaram pelo Jordão até Jericó, o Senhor os derrotou, e ainda os outros sete povos: amorreus, e os perizeus, e os cananeus, e os heteus, e os girgaseus, e os heveus, e os jebuseus. Possuíram cidades edificadas e as suas benesses, não fizeram trabalhos. (v.14-21): Advertiu que o temor, serviço apenas para o Senhor, deve lançar todos os ídolos dos outros povos. O povo reconhece que não vai deixar o Senhor. Josué disse: eu e minha casa sirvamos o Senhor. Ainda falou que o Senhor é santo, zeloso, não perdoa pecados e transgressões se abandoná-lo por outros deuses, seria consumado apesar do bem que tinha feito. O povo após ouvir, disse: serviremos o Senhor. (v.22-27): O povo escolheu o Senhor para servi-lo, se tornaram testemunhas uns contra outro. O dever de ouvir sua voz e obedecê-la. Fizeram uma aliança em Siquém, registrou essas palavras no livro da lei de Deus. Tomou uma rocha que ouviu essas palavras, onde foi colocada debaixo do carvalho junto do santuário de Deus para servir de testemunho, no caso de se tornar infiéis. (v.28-33): O povo voltou para suas habitações. Josué morreu com cento e dez anos e sepultaram em Timnate-Sera. Israel serviu o Senhor durante a vida de Josué e dos líderes que sabiam dos feitos realizados. Os ossos de José que foram retirados do Egito foram sepultados em Siquém, onde herança de José. Eleazar morreu e foi sepultado em Gibeá, no monte de Efraim dado a seu filho Fineias.
Pr. Roberto Soares